quinta-feira, 14 de agosto de 2008

Café com letras... À Paulista

Vestindo seu tailleur de asfalto e espelhos de out-door
Subindo sem consolação se sentindo a maior
Odeia sotaque regional quiçá da região de champagne
Não pisa o prada vermelho o chão como o padre infame

Todo resultado da força e de toda mulher
Todas olham para ela, ser como ela todo mundo quer
Rompeu o véu do poder e pariu um novo horizonte
E mostra com quantos grãos de mostarda se movem os montes

Mas eu sei o peso da culpa do teu ovário
Mas eu sei a tortura e o seu calvário
O som dos anéis e das correntes que você carrega
Para aprisionar e dizer que é sua a ave mais bela

Hoje já nem sabe mais sobre o incondicional
Testa exercícios mentais pra ser mais racional
Reparte a carne podre nas alcovas rubis
E sabe que o seu topo é mais alto do que este daqui

Flagelo de todo aquele que ainda acredita no amor
Martela o metal pesado sem ao menos se decompor
Mas eu sei você é só nos cantos e nas esquinas frias
Sugando o sonho dos puros por telepatia

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